Arte[ria] Pulsante

Tem certos momentos que parece que o chão some aos nossos pés. Que o céu ganha um tom de cinza infinito. Que ninguém mais existe à sua volta. E se você tenta entender o que houve, se tenta adivinhar o que irá acontecer, a sensação que dá é de que você se perde cada vez mais. Nessas horas os ponteiros não se movem, o coração não palpita, não há mais o que raciocinar. Até que, quando a desistência se torna a única opção a escolher, ocorre algo que os olhos não podem ver. Mas o corpo sente. E dá arrepio. O coração, de repente, volta a pulsar. E forte. As palavras não aparecem numa troca de olhar. Bem longe, ouço vozes... "Respire, respire!" ...tamanha dificuldade, de faltar o ar. Você apoia minha cabeça em seu ombro. Fechei os olhos. Senti meu peito inchar. Voltei a respirar. O coração, agora, palpita devagar. Raciocino... "Te conheci." Fotografia: Gil Hora Modelos: Diego e Thamires

Inevitavelmente você ainda desperta em mim coisas que não sei explicar. Coisas pois, sentimentos. E ainda não aprendi a decifrar. Deixo como está. Os sentimentos comigo a brincar enquanto penso em ti. Mas está tudo bem, são fluídos tão bons que, só de lembrar de quando estive perto de ti, as palavras sussurram em meus ouvidos e me conduzem à poética doce e tranquila que te trouxe de volta pra minha vida. Um beijo e um abraço demorado, pra tornar infinito cada segundo perto de ti.