Vilar das Pedras.

"A gente tinha aquele corpo franzino e o corte de cabelo escolhido pela mãe. Cumpria nossos deveres e corria pra brincar. A tarde passava rápido. Tínhamos hora pra entrar. De noite, quando era permitido, sempre tinha uma roda de amigos pra conversar. Na calçada. No portão de casa mesmo. O sono chegava. Não na gente. Na mãe da gente. Era hora de entrar. E já entrávamos felizes com o dia de amanhã que viria pra toda brincadeira recomeçar. Depois dos deveres, claro. Podia ser durante o período letivo ou nas férias. A gente já sabia viver e amar."

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