Profundum Anima.


"Então me mostre, deflagre toda sua habilidade na escrita do saber que te cerca, esperarei por vidas para obter tamanho conhecimento teu, pacientemente, manso e analítico, como quem precisa escolher a porta certa a atravessar, mesmo o chão sumindo sob meus pés."


Sou do tipo que vive de extremos. As pupilas dilatam nos atos que duram fragmentos de segundos, o coração aperta nas horas intermináveis, a euforia nascida do nada. O que seria a rima sem prosa nem verso, em palavras desconexas que atravessam a calmaria?
Seria aquilo que os olhos não vêem?
Ou o que a mão não toca a dor do dia?
O mistério só existe porque os questionamentos sustentam; basta uma resposta, e tudo vira missa de sétimo dia, certo de que virará lembrança vaga e esquecida.
Mas assim segue a vida. Calma, tranquila. As gotas que escorrem pelo rosto também são passageiras. O sorriso uma hora cessa. E a vida continua.
Nem mesmo as Flores duram por toda eternidade no Jardim, mas se tornam infinitas porque seus perfumes nos tocam a alma.

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