Nunca Mais Acordei.


O tempo passa, o coração palpita
A gente fica em silêncio e ao mesmo tempo
Grita
Carregado de vontade nos olhos
Derrubado pela saudade dos novos
Que não estão por vir

A luta parece não ter fim
Finjo estar em paz
E a guerra latente em mim
Me perturba, me derruba
E eu ansioso e desastrado
Me levanto, me arrasto

Tentando deixar tudo bem
Rezando e gritando amem
Achando que ninguém
Me escuta

E mesmo trancado em casa
Sinto o frio da rua
O corpo quente, a pele nua
Sua
Só sua, e minha

E eu perdido enquanto você não vem
Te espero sereno
Deitado na linha do trem.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Poetas do Precipício.

Reencontro.