Um Vazio Embalado à Vácuo.

É te ver por um segundo para o céu se abrir
O mundo parar
A gente sorrir
Como quem sabe o que o outro quer

Nessa basorexia que nos consome
Nessa vontade que às vezes não tem nome
Que nos define nesse instante
Nesse amontoado de segundos apressados

O peito apertado escondendo sentimentos
Os olhos brilhantes entregando desejos
E mesmo que nada aconteça

Somos recíprocos responsáveis por essa alegria
Que, por vezes, se torna agonia
Uma odaxelagnia que nos permite
O sabor do casual
E das lembranças perdidas.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Poetas do Precipício.

Reencontro.