Vida.

Breve. Veloz.
Tão rápida quanto um piscar de olhos. E perdemos tanta coisa enquanto os olhos piscam que nos tornamos mais breves ainda nessa existência terrena. Tantas coisas a fazer, tarefas a cumprir, caminhos a percorrer, mesmo sendo rotina.
Ansiosa. Passageira.
A vontade incontrolada de fazer o tempo correr para ser o que se quer, sonhar em ter o que não se pode comprar, alcançar o distante sem sair do lugar. E há quem corra, lute, morra, e no fim da vida, não percebe que sempre teve o que fez por merecer, sempre foi o que se propôs a ser.

Admiro a criança despretensiosa, brincando no pátio da escola, onde a única preocupação é aproveitar o intervalo do recreio.

Há de ser criança quando ser adulto não resolve mais.

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